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Quando e como é a hora do desfralde?

O momento do desfralde é um marco na vida das crianças e famílias, denota transformações e requer adaptações na rotina dos pequenos. Nessa etapa, é natural que surjam dúvidas se o momento e a forma escolhida são ideais.

Apesar de especialistas apontarem que a partir de 18 meses, em média, as crianças estejam prontas ao desfralde, é necessário observar aspectos do seu desenvolvimento, tanto do ponto de vista físico, como emocional, pois todo o processo envolve conquistas e desafios a serem superados, sendo a idade apenas um dos requisitos, e não o mais relevante.

Alguns sinais podem contribuir para a escolha desse momento. O primeiro deles é quando a criança começa a avisar que fez ou quer fazer cocô ou xixi, mesmo estando de fralda. Ela demonstra, assim, perceber suas vontades físicas, aproximando-se do entendimento funcional de seu corpo.

Situações que evidenciam incômodo em estar com a fralda suja também indicam um bom momento para iniciar o desfralde.

Outros pontos devem ser considerados nesse processo, como o controle dos esfíncteres, o equilíbrio e se a criança consegue ficar sentada por alguns minutos – domínios necessários para a transição da fralda para o penico ou vaso sanitário.

É muito importante que os adultos tenham a clareza de que esse processo vai muito além de “receituários”, pois envolve mudanças e aprendizagens, e saibam cada criança tem características, hábitos e tempos próprios. A duração que o processo levará não será o medidor do sucesso, mas sim a tranquilidade na vivência de cada etapa, os incentivos e apoio durante o percurso, que envolve tanto quem ensina como quem aprende.

Respeito ao tempo de cada um, paciência e o estabelecimento de uma rotina são preciosas dicas nesse momento.

O desfralde deve começar a ser feito em casa, em ambiente familiar, de forma que a criança se sinta segura e acolhida. A escola pode contribuir como uma extensão para ela, uma vez que o ato de cuidar é indissociável do processo educativo.

Nesse contexto, o diálogo, a partilha das vivências e o alinhamento das condutas entre a instituição escolar e a família são essenciais para que esses ganhos tenham a alegria e a leveza com que as conquistas devem chegar.

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